Não será fácil atingir nossa meta de colocar o país entre os 20 primeiros países do ranking do WEF. Para se ter uma ideia, em 2017 investimos apenas 1,4% do nosso PIB em infraestrutura (InterB, 2017), enquanto a China investe tradicionalmente acima de 8% e Índia algo como 5%. Além disso, nosso ponto de partida é muito baixo: fechamos 2017 com um estoque (somatório de todos os ativos de infraestrutura divididos pelo PIB) da ordem de 36%, enquanto países desenvolvidos possuem algo em torno de 70%. Para se ter uma ideia, o Japão possui um estoque de 179% (McKinsey, 2013). Para recuperarmos o atraso, precisaremos aumentar gradualmente nosso investimento já a partir de 2018, objetivando atingir uma taxa de 6,5% em 2038, o que nos faria acumular um estoque da ordem de 77%. Este número não é absurdo, já que esta é a taxa que tínhamos nos anos de 1970 e que caiu gradualmente ao longo das últimas décadas.